sexta-feira, 2 de março de 2012


Visita de Estudo

 No passado dia, 23 de Fevereiro de 2012, existiu uma Visita de estudo, promovida pela Profª Branca Santos. O percurso deste passeio foi:
8:45 – Saída da escola
9:30 – Chegada ao Marco de Canaveses (cidade Romana de Tongóbriga – Freixo)
Almoço no Marco
14:00 Visita a Fundação de Eça de Queiroz
15:15 – Visita de Ancede, Capela do Sr. Do Bom Despacho e Centro Interpretativo e do Vinho.
18:15 – Regresso a Escola Básica e Secundária do Vale de Ovil – Baião.




Cidade Romana de Tongóbriga - Freixo  

Escavasções

Cidade de Tungobriga, situando-a entre Douro e Minho. Tongobriga começou a ser escavada, em Agosto de 1980, num sítio chamado "capela dos mouros“, designação dada pela população local à pequena parte então visível das ruínas romanas. 


Termas

A estrutura castrejo-romana criada em Tongobriga, possivelmente pelo imperador Augusto, amadureceu política, administrativa e economicamente, resultando daí a instalação de uma cidade.




Termas mornas
A construção das termas no final do séc. I, do forum na 1ª metade do séc.II e demais edifícios públicos identificados, corresponde ao objetivo de dotar este centro urbano de equipamentos coletivos que, pela sua monumentalidade e riqueza arquitetónica, impusessem Tongobriga como centro de atração e decisão. Junto ao forum estavam as termas públicas, construídas em Tongobriga no final do séc.I e posteriormente remodeladas.




Zona Habitacional
O sítio arqueológico, hoje com uma área classificada de 50ha, é Monumento Nacional desde 1986. Na antiguidade tardia, Tongobriga foi certamente afetada pelas perturbações que, então, se fizeram sentir no Império. 



Réplicas
A vida cívica, comercial e cultural de que esta cidade era o lugar central, foi diminuindo. Tongobriga foi sede de paróquia sueva. Ao longo dos séculos, espólios e pedras dos edifícios de Tongobriga seguiram outros destinos e outros aproveitamentos. As casas, o oratório cristão e os muros acolheram a pedra retirada das ruínas romanas.
Mas ainda em 1786 se faziam aqui feiras periódicas, salientando-se a da Quaresma, na qual preponderavam os " judeus de Bragança ". Esta memória é ainda mantida pelos sinais das arruinadas lojas da Rua dos Judeus, no centro da aldeia.








Fundação Eça de Queiroz


A Fundação Eça de Queiroz é uma instituição de utilidade pública administrativa, sem fins lucrativos, que tem como cais de partida a divulgação e promoção nacional e internacional da obra do maior nome do romance português.
Estatutariamente a Fundação é composta por um Conselho de Administração, um Conselho Fiscal, um Conselho Cultural e um Conselho de Co-Fundadores.
Os fins da Fundação Eça de Queiroz são culturais, educativos e artísticos e de promoção do desenvolvimento social e têm em vista.
Desde que, em 1970, faleceu o último filho de Eça de Queiroz, Maria Eça de Queiroz de Castro, os seus herdeiros, a senhora, Maria da Graça Salema de Castro, e o seu marido, Manuel Pedro Benedito de Castro, entretanto falecido, iniciámos o processo com vista à constituição da FUNDAÇÃO EÇA DE QUEIROZ.
Eça de Queiroz, nasceu na Póvoa do Varzim (25 de Novembro de 1845), desenvolveu a sua vida literária entre meados dos anos 1860 e 1900, quando, a 16 de Agosto, morreu em Paris. Nesse lapso temporal, Eça marcou a cena literária portuguesa com uma produção de alta qualidade, parte dela deixada inédita à data da sua morte. 





Mesa do Arroz de Favas
































Mosteiro Santo André de Ancede

As origens do Mosteiro de Santo André de Ancede remontam ao século XII, e a mais antiga referência conhecida, de 1120, é respeitante à sua ligação aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
Durante vários séculos este mosteiro deteve um considerável património fundiário ligado à produção vinícola, que lhe permitiu beneficiar de grande poder económico. Todavia, em meados do século XVI, pouco restava já dessa época áurea e o mosteiro entrou num período de decadência, com as dependências degradadas e um número muito reduzido de religiosos.
Em 1560 passou a depender de São Domingos de Lisboa e, a partir de então, foram executadas várias campanhas de obras com o objetivo de recuperar o conjunto arquitetónico.
A igreja foi reedificada, desenvolvendo-se, então, em três naves separadas por arcaria de volta perfeita, com teto de madeira. Um amplo arco triunfal, com dois altares colaterais, articula este espaço com o da capela-mor, onde ganha especial importância o retábulo-mor, em talha dourada com tribuna de grandes dimensões. Contemporâneos deste retábulo, de estilo nacional, são certamente as sanefas que se encontram sobre as janelas e o arco triunfal.
A fachada principal, em cantaria, que corresponde à lateral da nave, apresenta portal de verga reta encimado por nicho de frontão triangular.
Com a Extinção das Ordens Religiosas o mosteiro foi vendido em hasta pública, ficando na posse do Visconde de Vilarinho de São Romão. A capela e a igreja passaram, em 1932, para a paróquia de Ancede. Atualmente, e desde 1985, o mosteiro é pertença da Câmara Municipal de Baião.




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